Funk: uma manifestação cultural ou uma apologia ao sexo?

Reprodução

    O Blog Paraíba do Sul On-Line está iniciando um novo debate, a fim de discutirmos um assunto que atingem ativamente nosso cotidiano: o funk. Está sendo totalmente normal sairmos nas ruas da cidade e nos depararmos com carros de som, “caixas de som de mão” e outros aparelhos reproduzindo os sucessos desse gênero.
         Embora muitos não gostem, devemos entender que esse estilo de música está crescendo a cada dia que passa e que a melhor maneira de nos adaptarmos a esse cotidiano é entendendo o gosto dessa “garotada”.
         Para iniciarmos nossa discussão, devemos entender algo indiscutível: a maioria dos adolescentes do Rio de Janeiro só gostam de funk. Isso pode ser observado nas escolas, nos bailes, nas praças e em nossa própria casa. Para quem não aprova o funk, a justificativa é que o maior problema é que a grande maioria de suas músicas possuem duplo sentido ou fazem apologia ao sexo, o que intui o jovem a ter relações sexuais. E na defesa desse argumento, os favoráveis ao estilo musical afirmam que nem todas as músicas apelam para o sexo e que educação vem de casa.
         Para o blogueiro André Vieira, o funk é um movimento que caiu no gosto do povo e não tem como ser barrado. “O jovem vem conquistando do direito de escolher o rumo da sua vida ao longo do tempo. Se o funk se transformou em uma música que ele gosta, quem são os pais ou maiores para impedir? O nosso blog possui um público jovem muito grande e iniciar esse debate sobre o funk é algo que só irá contribuir para avaliarmos a opinião pública” – disse André.
         O blogueiro vai além ao dizer que a cultura do funk não é o de impor valores, mas sim de estimular uma dança que teve sua tradição de certa forma.
         “O funk apesar de ter pontos míseros de construção de letras não deixa de ser cultura. Quando digo cultura, não é algo que irá agregar valores dentro de mim ou de você, ou de qualquer outra pessoa. Digo cultura apenas no sentido de um grupo de pessoas -de uma comunidade - se identificarem com a música, e muitas delas, agradam e fazem com que seu público alvo se identifique com as letras. Moral da história, um funk que diz sobre favelas, por exemplo, traz na letra a cultura e o modo de vida dos habitantes, dessa forma as pessoas que ali vivem se identificam” – explica André.
         Para Mariana de Paiva, promotora da cobertura oficial do JEM neste portal, o funk proibido é escutado em qualquer lugar por um menor de idade e isso pode trazer conseqüências para a vida do jovem.
         Hoje em dia nós vemos que o funk proibido, conhecido como proibidão, é escutado facilmente. Está presente na internet, em CDs ou, até mesmo, nos celulares dos adolescentes. Isso pode ocasionar sérios danos para o adolescente, que poderá praticar sexo estimulado pela música e contrair uma doença ou ficar grávida” – afirmou Mariana.
         E você? Qual sua opinião sobre o funk?

17 comentários:

Anônimo disse...

esse andré é ridiculo
como pode apoiar essa bandidagem q dança funk
ah, ele é bandido tb
gosta dessa putaria
ridicula a postagem
ridiculo muleke
se encherga, cresce e aparece

Anônimo disse...

Que seja o funk do bem! O resto é resto! Tah dificil controlar essa garotada, cortar o funk deles é o 1° passo pra uma sociedade futura sem problemas maiores!

Anônimo disse...

Definitivamente apologia ao sexo e uso de drogas! vc é criança ainda, Quando vc Crescer vc vai entender o que estamos falando é coisa séria!

Equipe Paraíba do Sul Online disse...

Como cortar este estilo de música, essa é a questão. Hoje em dia os meios de comunicação são facilmente acessados pelos jovens.

Anônimo disse...

funk é a porta da putariia !
Odeiioo funk !

Anônimo disse...

HUM ISSO AI... ERA PARA SER UM PROBLEMA DA POLICIA né, SE COMEÇAR A PRENDER QUEM FAZ A LETRA DE APOLOGIA A DROGA E QUEM A EXECUTA, ACHO QUE RESOLVE! Rapidinho eles param, só que isso é um mecanismo complexo, eles insentivando o uso de drogas, mais usuarios irão alimentar os traficantes! Bem, O que não pode é continuar crianças tendo acesso a este material! E acho que cabe aos pais proibir isso desde cedo!

Equipe Paraíba do Sul Online disse...

Mais se a maioria dos jovens gostam, como proibir?
Onde entra o livre arbitrio?

Anônimo disse...

Muitos jovens se drogam e traficam. Vai deixar isso livre também ou vai tentar mudar o rumo prá um futuro melhor? Ou o futuro se baseia em bundas, bandidos, bonés, bermudas e cordãozinhos de prata?

Anônimo disse...

Libera essa merda então!!! e veremos o que acontece! É isso que quer ler aqui? então faz sua festinha, pede o dj pra tocar bastante pornografia, bastante apologia as drogas, pede a diretora a prof pra entrar na dança do tbm!

Anônimo disse...

Acho que toda esta baboseira de falar que o Funk é isso e que o Funk faz aquilo é pura hipocrisia pois temos vários tipos de musicas que tem duplo sentido e nem por isso falam delas é só procurar que acha, e ficam ai falando do Funk devem ser um bando de duros que nem dançar sabem então me perdoem mais ouçam melhor as outras musicas e pensem direitinho antes de falar ok

Equipe Paraíba do Sul Online disse...

Em resposta ao anônimo que insinuou que a matéria tem algo a ver com o trabalho que eu, André, realizo no Grêmio Estudantil da minha escola:
Querido amigo, se é que posso chamá-lo assim. Essa matéria surgiu de uma questão: a polêmica que envolve o assunto funk. Em momento algum quis interligar uma coisa com a outra. A minha idéia foi levantar um debate sobre o tema. Mas, como muitas pessoas querem de todas as formas terem a última palavra, permito sua franqueza e que seu comentário seja o “rei da verdade”.
Entenda uma coisa! Droga está presente dentro de casas, em bares, nas ruas, em bailes (por que não), etc. Educação para negá-las vem de casa. Filho que usa é problema da família. Eventos colegiais são beneficentes, possuem um método pedagógico por trás dos panos. Como você pode ser tão maligno em ser compra uma causa educacional e social.
Acho que para você discutir sobre o funk é necessário que você separar o seu gosto da realidade que vivemos. Garanto que você não encontrará nos eventos que faço nenhuma música que faça apologia ao sexo ou, principalmente, ao mundo do crime. Peço que você não pense que proibir é a solução, porque o Governo do Estado já teve esta tentativa em 2006 e não adiantou, muito pelo contrário piorou.
O funk é um estilo de música acima de tudo e deve ser respeitado. Agora, a segurança e a conscientização é algo que o governo deve interferir. Não pense também que discutir isso é algo desnecessário. Muito pelo contrário, à hora é agora. Obrigado por visitar o blog, continue debatendo (isso é muito interessante) e parabéns pela sua preocupação. Te entendo perfeitamente, mas acho que o debate deve se aprofundar mais.
Abraços a todos que estão participando dessa discussão benéfica.

André - Blogueiro.

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkk

muito engraçado pessoal tentando proibir o funk, o rock é o ritimo que mais ensentiva ao uso de drogas no planeta, e ninguem fala um ha sobre isso, musica de play boy? não sei, o forro e o ritimo que mais ensentiva a putaria no brasil, calcinha enfiada e o carai, seu pai escuta forro? ele num tem moral nehuma para fala de vc que escuta funk!!! o problema real é que o funk e som de preto favelado, como hip hop no EUA, não é o funk que vai fazer vc usa drogas é com quem vc anda que vai fazer vc usar ou não drogas, uma musica não ensentiva ninguem que tenha um pouco de inteligencia e sabe o que é bom para ele, o funk é bom, ritimo incoparavel, saiu dos morros e isso deicha muita gente que se acha O CARA revoltado rsrsrs noixxxxx sempre irmão

Anônimo disse...

concordo com o andre educação vem de casa, eu sempre frequentei baile, desde de pequeno eu escuto funk, sou da epoca que rolava lado a e lado b.
agora que num tem mais isso segurança nos bailes é total pessoal quer proibir, e outra nunca botei nem um cigarro na boca, apesar de sair do baile com aquele chero ne, se eu quisese fumava, mais eu tenho cabeça, não é uma musica que fala pra vc fuma que vai fazer vc fuma, é seu amigo que oferece pra vc que vai fazer vc fumar se vc aceita é claro, denegri o funk pra mim e burrice

Anônimo disse...

André por que sempre no começo desses eventos do bezerra a diretora mesmo proibi o funk e depois com a pressão dos alunos ela libera? Por que ela não libera inicialmente? Ela tbm está sendo preconceituosa com o funk? Responde Aí!

Equipe Paraíba do Sul Online disse...

Aos dois últimos anônimos, obrigado pela participação e parabéns pelo raciocínio.
Educação vem de casa e nós devemos estar preparados para dizermos não as drogas.
Em relação ao último anônimo que fez uma referência sobre os eventos que a escola em que eu estudo gostaria de dizer que é realizado uma mesclagem de música. Toca um pouco de tudo, não há pressão alguma e muito menos tentativa de proibir que a música toque.
Obviamente que os "pribidões" são proibidos. Abraços

Anônimo disse...

Sem Dúvida uma apologia ao sexo e ao crime...

Odeio o funk se pudesse desviaria uma bomba nuclear para uma parada Funk ....So tem Bandidagem...
Por:Aluno que so se #@$% com a professora de física sahusauhs...

Felipe Lima disse...

Sem sombra de dúvidas é apologia ao sexo mas creio que em alguns momentos possa ser considerado uma manifestação. Eu odeio funk mas respeito quem escuta, cada um tem seu espaço. A propósito essa cidade está precisando de mais eventos que fujam do funk. Afinal quase toda semana eles estão por aí. E o rock n' roll? O número de funkeiros é grande mas tem muita gente como eu que não curte.