Caso Jéssica Phillipp é destaque na grande mídia. Entenda-o.

 Bullying pode ter sido um dos motivos da morte.

Jéssica Phillipp Giusti, 21 anos, que era piracicabana, cursava Direito na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Três Rios, cidade no interior do estado, na divisa com Minas Gerais. De acordo com Simone, o crime aconteceu entre 4h50h e 5h30 da manhã de segunda-feira (18/10), logo após o desembarque.


Na noite anterior, Simone e o marido levaram a estudante até o terminal Tietê, na capital paulista e lá Jéssica embarcou em um ônibus da Viação Cometa para Três Rios. O ônibus chegou ao terminal rodoviário da cidade fluminense às 4h50 da manhã.

Na gravação das câmeras de segurança do terminal, Jéssica olha diversas vezes para trás. “Ela olhava em direção dos táxis, que naquela hora da manhã nunca estão lá. Creio que ela estava sendo perseguida”, conta a mãe.

Nascida e criada em Piracicaba, Jéssica Phillipp Giusti estudava a um ano na UFRRJ. Ela passou o último final de semana com os pais e chegou a Três Rios na manhã da última segunda-feira. A universitária morava a dois quarteirões do Terminal Rodoviário Arsonval Macedo, mas no caminho entrou ou foi levada a força para dentro de um carro. O corpo dela foi encontrado com vários ferimentos no crânio a 17 quilômetros, próximo a Rodovia BR-040. De acordo com as primeiras informações da perícia, não houve violência sexual ou sinais de luta.

A polícia de Três Rios investiga o caso, mas ainda não há informação sobre o autor do crime. A família acredita que mais de uma pessoa esteja envolvida no assassinato.

De acordo com o pai de Jéssica, a estudante sofreu quando saiu de Piracicaba e foi morar no Sul Fluminense.

“Ela precisou mudar totalmente a vida dela. Vencer a insegurança, não podia ser fraca. Ela encarou o desafio, mas ligava para a família umas quatro ou cinco vezes por dia”, contou ele.
Segundo os amigos de Jéssica, a universitária era tímida e muito estudiosa. “Ela era quieta, não saia muito e nunca tratou ninguém mal. Era uma das melhores alunas da nossa turma. A mãe da Jéssica desconfia que ela possa ter sido vítima de bullying, mas eu acho muito difícil porque nunca presenciamos nenhuma situação”, contou Henrique Haller, que estudava na mesma classe que Jéssica.

Enterro

O corpo da estudante foi enterrado no final da tarde de quarta (20/10) no Cemitério da Saudade de Piracicaba, no interior de São Paulo. Durante o velório, familiares e amigos estavam inconformados. Amigos de Jéssica, que identificaram o corpo em Três Rios, foram a Piracicaba e levaram uma faixa em protesto contra a violência cometida contra a amiga.




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